Glenio Bianchetti , bageense que fez história nas artes visuais , faleceu dia 18 de fevereiro aos 86 anos em Brasília onde residia desde o começo dos anos 60.
Bianchetti fez parte de um grupo responsável pelo desenvolvimento da linguagem da arte moderna no Estado. Nos anos 50 , junto com os conterrâneos Danúbio Gonçalves , Glauco Rodrigues e Carlos Scliar criou o Grupo da Gravura de Bagé. Juntos eles criaram uma arte com teor de denúncia social mostrando o gaúcho na rudeza do trabalho no campo. Conhecido pela exelência do seu desenho , deu ênfase à pintura , privilegiando a figura humana , a natureza-morta e a paisagem.
Deixou Bagé para estudar arte em Porto Alegre no Instituto de Belas Artes onde foi aluno de Alice Soares, Cristina Balbão, Fernando Corona e Ado malagoli. Foi o primeiro diretor do Museu de Arte do Rio Grande do Sul (Margs) , até se mudar para Brasília em 1961. Integrou o grupo que implantou a Universidade de Brasília.
Entre suas últimas produções : a Via Sacra de Santa Theresa e o tríptico do altar da igreja no Complexo de Santa Theresa em Bagé.
Ele deixa seis filhos e a esposa.